GUIA DE FAUNA DA TAPADA DA AJUDA

Todos os posts relativos ao meu livro GUIA DE FAUNA DA TAPADA DA AJUDA! Desde "Como Comprar", a todas as notícias e entrevistas que sairam relativamente ao guia. Se necessitar de mais informações basta entrar em contacto através do e-mail onwild@dophotography.net. Muito obrigado a todos.

MINI-ARTIGOS SOBRE AS ESPÉCIES

Nesta secção encontram-se mini-artigos sobre as espécies, de forma sucinta e clara, ficamos a conhecer um pouco mais sobre a nossa fauna. Ilustrados com as melhores fotografias da espécie.

AS MINHAS MISSÕES

Ao contrário dos artigos, nas missão explico como consegui fotografar as espécies (ou observar). O que sofri e as peripécias para as conseguir fotografar tranquilamente e sem as perturbar.

TRUQUES E DICAS

Nesta secção poderá encontrar alguns truques e dicas sobre fotografia de vida selvagem e de natureza, desde as técnicas utilizadas na máquina como algumas das técnicas utilizadas no terreno.

ABRIGOS

Para além dos vários truques, existem também alguns abrigos já montados que podemos frequentar em Portugal e outros tantos em Espanha. Serão apenas colocados abrigos que tenha frequentado.

UM MÊS...UMA AVE

A Fundação Calouste Gulbenkian com o apoio científico da Fundação Luis de Molina e da Universidade de Évora apresenta nos jardins da fundação em Lisboa o projeto "UM MÊS...UMA AVE". Todos os meses foi apresentada uma espécie presente nos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian. A lista de espécies do primeiro ano está terminada.

Canal Youtube onWILD

Novo canal no youtube destinado apenas a filmagens de vida selvagem. Subscrevam.

Definições Canon 7D Mark II

As definições que utilizo na minha máquina para a fotografia de aves.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Rabirruivo-Preto



   O Rabirruivo-Preto, Phoenicurus ochruros, é um passeriforme facilmente encontrado em jardins urbanos, enquanto no campo prefere encostas rochosas e áreas montanhosas.




   Não ultrapassa os 14 cm de comprimento e os 24 cm de envergadura, o macho possui a cabeça preta e a cauda vermelho alaranjado, tal como o nome comum indica. Preferem zonas rochosas, mas adaptaram-se a áreas habitadas pelo ser humano, encontrando nas nossas infra-estruturas locais de nidificação semelhantes aos que encontrariam na Natureza.




   Alimentam-se essencialmente de insectos, que recolhem do solo. Podem por vezes saltar sobre os insectos a partir do poleiro. Nos meses mais frios podem também comer algumas bagas e frutos. Empoleira-se com o corpo erecto, fazendo vibrar a cauda ruiva. Normalmente é tímido e nervoso, voando de árvore em árvore.





   É residente em quase todos os locais da sua distribuição, embora as populações do Norte invernem no Sul da Europa ou no Norte de África. Tem vários comportamentos característicos, oscilando a cauda quando se encontra pousado em telhados ou muros, possui um voo rápido e possante, conseguindo parar no ar junto a uma parede vertical de forma a capturar insectos ou larvas.




  Este indivíduo por pouco que não entrou pela janela adentro, é bastante territorial, tendo sido observado a atacar um outro rabirruivo macho que apareceu nas redondezas.

Bibliografia:
Mullarney, K., Svensson, L., Dan Zetterström, Grant, P. J. (2003) Guia de Aves – Guia de Campo das Aves de Portugal e Europa. Assírio & Alvim, Lisboa.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Cobra-de-Ferradura

A Cobra-de-Ferradura, Hemorrhois hippocrepis, é uma espécie de cobra da família das Colubridae, e encontra-se amplamente distribuída pela Península Ibérica, estendendo-se também no Norte de África e algumas ilhas italianas.


   É uma cobra robusta e os adultos podem atingir os 1.5 metros de comprimento, mas ocasionalmente chegam aos 1.8 metros. Possuem um olho grande e a pupila é arredonda e a íris de coloração acastanhada. A sua coloração é característica, e raramente é confundida com qualquer outra espécie. Possui várias manchas pretas espalhadas pelo corpo, dando a sensação de ser uma cobra escura, enquanto as zonas entre as manchas são castanhas claras, amareladas ou avermelhadas, ficando com um padrão axadrezado. Possui uma mancha escura em forma de ferradura ao nível das placas parietais na cabeça. O ventre apresenta tons avermelhados, alaranjados ou bege. Os juvenis possuem uma coloração idêntica aos adultos, embora mais clara.

 

   Pode ser encontrada em vários habitats diferentes, desde matos, zonas rochosas, praias arenosas, terrenos agrícolas, plantações, jardins rurais e por vezes em zonas urbanas. A sua principal ameaça é a perda de habitat. Encontra-se listada como pouco preocupante na lista vermelha dos vertebrados de Portugal. Possui hábitos diurnos e actividade crepuscular e nocturna nos meses mais quentes. Hiberna nas regiões mais frias da sua área de distribuição, mas permanece activa o ano inteiro nas zonas mais quentes. A reprodução ocorre na Primavera, e põem 4 a 11 ovos. 

Bibliografia
- Almeida, N.F., Almeida, P.F., Gonçalves, H., Sequeira, F., Teixeira, J. & Almeida, F.F. (2001) Guia FAPAS Anfíbios e Répteis de Portugal. FAPAS. Porto. 249pp

sábado, 19 de novembro de 2011

Panda-Vermelho-do-Nepal (Ailurus fulgens fulgens)

   É um dos meus animais favoritos, não só pela sua extrema beleza, como também por todo o mistério que lhe está associado. São originários da zona dos Himalaias onde existem menos de 10.000 indivíduos em liberdade. Existem apenas duas subespécies de Panda-Vermelho, sendo esta a subespécie originária do Nepal (Ailurus fulgens fulgens, Cuvier, 1825).



   São pouco maiores que um gato doméstico, alimentam-se principalmente de bambu embora podem por vezes alimentar-se de ovos, pequenos insectos, entre outros. São animais solitários e nocturnos, encontrando-se activos desde o anoitecer até ao amanhecer, passando o dia escondidos a dormitar.


   Foi classificado como Vulnerável pelo IUCN, mas a sua população continua a declinar devido à destruição e fragmentação do seu habitat, mesmo encontrando-se protegido por lei nos países da sua distribuição.

   O seu primeiro instinto ao acordar, ou seja, a primeira tarefa do dia é cuidar do pêlo, tal como um gato doméstico. Assim que terminam, começam a patrulhar o seu território, realizando marcações de urina e com uma secreção produzida na sua glândula anal.

   São excelentes trepadores e é normal observá-los a correr à procura de comida, quer pelo chão quer pelo topo das árvores. Utilizam as patas dianteiras para colocar a comida na boca (como se fosse um garfo) mas também para beberem água, isto é, colocam as patas dianteiras dentro de água e depois lambem as patas.


   É considerado um fossil vivo e não é um urso como o Panda-Gigante, sendo um parente muito afastado do mesmo. Mas tal como o Panda-Gigante, eles não conseguem processar a celulose e por isso tem de ingerir grandes quantidades de bambo. Vivem até aos 10 anos de idade, e apenas se encontram durante a reprodução.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Pato-Colhereiro (Anas clypeata)

   O Pato-Colhereiro ou Pato-Trombeteiro (Anas clypeata) possui, em Portugal, uma população residente extremamente reduzida e Em Perigo, sendo inferior a 50 indivíduos maturos, no entanto, a população visitante abundante, cerca de 10.000 indivíduos, e é Pouco Preocupante. Na Europa é considerada uma espécie Em Declínio, apresentando um declínio recente moderado.

Pato-Colhereiro Macho
    Apresenta uma distribuição alargada no Hemisfério Norte, durante o Inverno encontra-se distribuída desde a Ásia até à América Central, em locais como a bacia mediterrânica. É possível encontrar indivíduos durante o ano todo em alguns pontos da Europa, embora seja uma espécie migradora.

Pato-Colhereiro Femêa

   No nosso território existe um pequeno núcleo populacional residente. No Inverno, com a chegada de indivíduos migradores, ocorre em zonas húmidas tanto no litoral como no interior do país, embora seja mais abundante na metade sul.

Pato-Colhereiro Macho

   Habita preferencialmente diferentes tipos de zonas húmidas de água doce com carácter permanente e normalmente bastante produtivas, evitando águas marinhas. Durante o inverno é habitual observá-la em estuários, mas também em lagoas costeiras, pauis, açudes e barragens.

Pato-Colhereiro Macho com Cágado (atrás)

   Os principais factores de ameaça são a perda de habitat, em resultado da drenagem e destruição de zonas húmidas, e a degradação da sua qualidade devido a poluição da agua por efluentes domésticos, industriais e agrícolas.
Bibliografia
. Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, ICNB

domingo, 7 de agosto de 2011

Coruja do Mato

    A Coruja do Mato, Strix aluco, pertencente à família dos Strigidae que pode ser encontrada em toda a Euroásia e em África, sendo essencialmente nocturna.


    Mede entre 37 e 43 cm e possui uma envergadura de asas entre 81 e 96 cm. O seu dorso é castanho e malhado, enquanto que o peito apresenta uma coloração castanho amarelada com faixas verticais castanhas. Apresenta olhos grandes de coloração castanho escuros, e o disco facial é muito marcado com coloração mais clara.


   Possui vocalizações facilmente identificáveis, sendo fácil de ser escutada mas difícil de ser observada. Utiliza uma series de dois ou três piares (huu), pausa, e três piares seguidos (huu-huu-huu), parecendo um assobio grave. O seu voo é extremamente silencioso o que dificulta a sua observação.


   Pode ser encontrada em cidades, jardins, matas e florestas de folha caduca, alimentam-se de pequenos mamíferos e outras aves (pequenas) com a sua visão apurada, consegue ver uma presa a alguns metros de distância com pouca luz.


   Utiliza buracos de árvores ou edifícios para fazer os seus ninhos e põem entre 2 a 4 ovos. Elas defendem ferozmente os seus ninhos e chegam a atacar humanos.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Falcao Peregrino (Falco peregrinus)

   O Falcão Peregrino, Falco peregrinus, é o animal mais rápido do nosso planeta, atingindo os 325 km/h quando realiza o seu especializado mergulho a pique enquanto caça. É uma ave de rapina encontrada em todos os continentes (excepto na Antárctida), sendo considerada como vulnerável em Portugal e pouco preocupante a nível global.

Adulto (esq) e Juvenil (drt) mais uma presa acabada de caçar.

   Possui um pescoço curto e uma cabeça arredondada, variam entre os 40 e 50 cm de comprimento na Península Ibérica, o macho pesa cerca de 600 g e as fêmeas chegam às 900 g. Possui uma envergadura de asas entre os 80 e os 115 cm, elas são longas e pontiagudas, embora a cauda seja curta.

Juvenil com restos da recente caça.

   A sua alimentação consiste quase exclusivamente de outras aves, que caça em voo. O choque que a presa leva ao ser atingida em pleno voo pelas garras do peregrino é tão forte que esta morre instantaneamente, sendo a sua velocidade de mergulho de 325 km/h. A sua presa favorita é o pombo das rochas (Columba livia), isto deve-se porque os pombos são uma refeição altamente energética e de perfeitas dimensões para a caça e transporte em voo, e porque também são bastante abundantes.

Poiso de descanso.

   Põem até 3 ovos num penhasco, geralmente arribas marítimas, ilhas rochosas e por vezes em precipícios de zonas montanhosas, que são incubados durante um mês. Por vezes o macho apenas visita o ninho para deixar comida para a fêmea, embora ambos os progenitores cuidem das crias.

Em pleno voo.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Raposa Vermelha (Vulpes vulpes)

A Raposa Vermelha, Vulpes vulpes, é um dos mamíferos carnívoros com maior distribuição no mundo. Vivem cerca de 9 anos.



A sua coloração é geralmente castanho-avermelhado, embora nos juvenis a sua pelagem seja castanho-escuro e apenas aos 6 meses começam a ter a coloração dos adultos. Possui hábitos nocturnos e crepusculares. A sua alimentação consiste em animais pequenos, como coelhos, lebres, roedores, aves, insectos, peixes e pode também alimentar-se de ovos e frutos, comendo mais ou menos 500g todos os dias. 


O acasalamento decorre de Dezembro a Fevereiro e nascem entre 4 a 5 crias por ano, tanto a mãe como o pai cuidam dos filhotes. Possuem entre 90 a 138 cm de comprimento, os machos pesam entre 6 a 10 kg enquanto as fêmeas pesam entre 4 a 8 kg. As suas orelhas são pontiagudas e o focinho é fino, possuem uma cauda espessa e olhos pequenos.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Sardao (Timon lepidus)

Sardão ou Lagarto Ocelado, Timon lepidus, é o maior lagarto da fauna portuguesa chegando a atingir os 30 cm de comprimento (sem cauda) e chega a viver até aos 25 anos em cativeiro. Quando ameaçado, abre a boca e por vezes salta em direcção ao inimigo.


Embora em Portugal não se encontre ameaçado, o Homem é o seu maior inimigo e a principal causa pelo declínio desta magnifica espécie, os atropelamentos são a principal causa de morte provocada por humanos, visto estes lagartos utilizarem as estradas para se aquecerem, por terem uma boa exposição solar.


Dois terços do comprimento correspondem à sua cauda, chegando por isso aos 90 cm. As crias possuem cerca de 5 cm (excluindo a cauda). Durante a Primavera os machos são territoriais, e a hibernação vai de Outubro até Abril.


Habitam preferencialmente zonas secas com arbustos, como velhos olivais e por vezes em locais rochosos e zonas com areia. É frequentemente encontrado a caminhar pelo solo, mas é um excelente trepador, tanto de rochas como de árvores. Esconde-se em arbustos, rochas, muros secos, antigas tocas de coelho e por vezes escava os próprios buracos.


Possuem patas finas mas extremamente fortes e com garras longas, os machos desta espécie apresentam uma cabeça robusta. O dorso possui uma coloração esverdeada, sendo o ventre em tons acinzentados. Os machos apresentam muitos pontos azuis nos flancos enquanto que as fêmeas apresentam poucos ou nenhuns.


Alimentam-se principalmente de insectos, mas por vezes assaltam ninhos de aves e podem inclusivamente atacar outros répteis, sapos e micro-mamíferos. Nas zonas mais secas também se alimenta de fruta e algumas plantas.

sábado, 25 de junho de 2011

Borboleta Pavao (Inachis io)

   Borboleta Pavão, Inachis io, é uma borboleta frequente que possui uma excelente camuflagem sempre que fecha as asas, com uma coloração escura e alguns desenhos pouco aparentes, e consegue ficar praticamente invisível.


   Quando as asas se encontram abertas é inconfundível, possui a face superior das asas com uma coloração vermelho-terracota e uma grande mancha ocelar em cada uma das asas. É frequente por toda a Europa, e possui duas gerações de Julho a Outubro. A lagarta alimenta-se exclusivamente de urtigas, os ovos são colocados na planta hospedeira.


   Quando fecha as asas a sua homocromia é perfeita e confunde-se facilmente com o meio ambiente. A coloração nas asas faz lembrar uns grandes olhos e daí o nome dela, esta coloração serve para afastar os predadores quando a camuflagem perfeita é descoberta e enquanto apanham banhos de sol.


Bibliografia:
  • Ruckstuhl, T. (1999). Borboletas e Lagartas, Everest Editora.

Borboleta das Couves (Pieris brassicae)


   Borboleta das Couves, Pieris brassicae, é uma borboleta diurna comum em Portugal, associada a hortas e campos de regadio.


   Por ano é possível observar duas gerações diferentes, sendo visível desde o final do Inverno até ao Outono. A fêmea possui duas manchas negras isoladas nas asas anteriores, mas os machos não as possuem. As lagartas vivem em diferentes coníferas, e a fêmea põem os ovos do lado inferior das folhas das coníferas.


   A hibernação ocorre na crisálida na segunda geração, sendo a crisálida cingulada.

Bibliografia:
  • Ruckstuhl, T. (1999). Borboletas e Lagartas, Everest Editora.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Borboleta Maravilha (Colias croceus)

Borboleta Maravilha, Colias croceus, é a típica borboleta migratória, voo anualmente da Europa Meridional até à Central. A fêmea possui manchas amarelas e largos bordos marginais negros, que não existem no macho. Ocorre nas zonas quentes de Europa e Ásia Ocidental e também no Norte de África. O período em que é possível observá-la a voar vai de Março a Maio e a segunda fase vai de Julho a Setembro, sendo muito veloz a voar. A lagarta vive sobre a esparceta, loto e alfafa, e a hibernação ocorre nesta fase. A crisálida é cingulada.


Bibliografia:
  • Ruckstuhl, T. (1999). Borboletas e Lagartas, Everest Editora.

Sapo de Focinho Pontiagudo (Discoglossus galganoi)

    Sapo de Focinho Pontiagudo, Discoglossus galganoi, embora por vezes se utilize antes Rã de Focinho Pontiagudo, esta espécie é mais parecida com uma rã do que com um sapo. O adulto possui entre 45 e 64 mm de comprimento, uma cabeça larga e, tal como o nome indica, um focinho pontiagudo. Os olhos são salientes e a pupila é arredondada ou em forma de coração, e possui o tímpano pouco visível. Os sacos vocais são internos e não são visíveis.




    Podem apresentar várias colorações, desde raiados, manchados ou lisos. O ventre é esbranquiçado, mas pode apresentar manchas. A única forma de distinguir os machos das fêmeas é pela sua membrana interdigitais, os machos possuem-nas maiores. A espécie mais semelhante é a rã ibérica, mas pode ser facilmente ser distinguida da mesma pela pupila arredondada e dos sacos vocais rudimentares. 

    Os seus hábitos são principalmente crepuscular, embora possa ter actividade diurna quando os dias são húmidos ou chuvosos, embora prefiram permanecer escondidos entre a vegetação ou, muito raramente, debaixo de pedras. A sua dieta consiste em insectos, aranhas, caracóis, lesmas, minhocas e por vezes juvenis da sua própria espécie.

    Habitat principalmente zonas perto de massas de agua, preferindo terrenos encharcados. Ocorre desde o nível do mar até aos 1200 m na Serra de Montesinho. Existe por todo o território, embora ocorra em núcleos populacionais fragmentados.

Bibliografia recomendada:
·         Almeida, N. F., Almeida, P.F., Gonçalves, H., Sequeira, F., Teixeira, J. & Almeida, F.F. (2001). Guia FAPAS Anfíbios e Répteis de Portugal. Porto, FAPAS.
·         Caldas, A. (2010). Anfíbios de Portugal - Guia Fotográfico Quercus, QUERCUS - Associação Nacional de Conservação da Natureza

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ra Verde (Pelophylax perezi)


A rã verde, actualmente Pelophylax perezi, é uma rã de grande tamanho, atingindo os 7,5 cm, mas por vezes pode alcançar os 10 cm de comprimento. Possui olhos grandes e proeminentes, com a pupila horizontal elíptica, a iris é dourada. As fêmeas são maiores que os machos. Os machos possuem sacos vocais externos, facilmente visiveis quando em repouso. Existem um pouco por todo o pais, estando associadas a massas de água (charcos, pântanos, lameiros, lagos, lagoas, barragens e ribeiros).



Elas apresentam actividade nocturna e diurna, durante o dia é frequentemente observada a apanhar banhos de sol nas margens ou sobre plantas aquáticas. Nos meses de Novembro a Março é frequente estarem a hibernar. Durante o período reprodutivo, que ocorre durante a Primavera, os machos cantam ruidosamente e perseguem as femêas.




É uma espécie facilmente reconhecida, mas pode ser confundida por uma rã de focinho pontiagudo por um observador menos experiente. Elas distinguem-se pela presença de tubérculos subarticulares e tímpano bem visível na rã verde (castanho ou amarelo). Vivem cerca de 10 anos e alimentam-se de insectos, aranhas, minhocas, crustáceos, moluscos e mesmo de pequenos peixes e anfíbios. Possuem alguns predadores como as cobras de água, a cobra de escada e a cobra rateira, diversas aves e alguns mamíferos.




As femêas depositam entre 800 a 10.000 ovos em grandes aglomerados flutuantes, sendo que a eclosão ocorre alguns dias depois. O desenvolvimento larvar é extremamente lento, chegando a durar 4 meses, chegando algumas larvas a passar o inverno na água e só se metamorfoseam na Primavera seguinte. A maturidade sexual apenas é alcançada aos quatro anos de idade.


quarta-feira, 4 de maio de 2011

Tigre Branco (Panthera tigris)


Ahhh!!

Para acabar com as dúvidas, aqui vai uma pequena explicação do que são realmente os tigres brancos:

Os tigres brancos não são realmente uma espécie de tigre, por isso, não existem individuos em estado selvagens. Eles são uma mutação recessiva que ocorreu num dos genes da coloração, se um individuo possui os 2 genes para essa mutação ele irá apresentar uma coloração branca e os olhos serão azuis (e não vermelhos). Tudo isto encontra-se explicado nas entradas feitas em Setembro de 2009 e em Janeiro de 2010. (Mais fotografias em Mamíferos)

Ninguem gosta da hora do banho!
Recentemente nasceram 3 crias de tigre branco, duas femêas e um macho, que são muito brincalhões e traquinas. Em baixo apresento mais algumas fotografias que lhes tirei:


You talking to me?


Pose de guerreiro ou de princesa?