GUIA DE FAUNA DA TAPADA DA AJUDA

Todos os posts relativos ao meu livro GUIA DE FAUNA DA TAPADA DA AJUDA! Desde "Como Comprar", a todas as notícias e entrevistas que sairam relativamente ao guia. Se necessitar de mais informações basta entrar em contacto através do e-mail onwild@dophotography.net. Muito obrigado a todos.

MINI-ARTIGOS SOBRE AS ESPÉCIES

Nesta secção encontram-se mini-artigos sobre as espécies, de forma sucinta e clara, ficamos a conhecer um pouco mais sobre a nossa fauna. Ilustrados com as melhores fotografias da espécie.

AS MINHAS MISSÕES

Ao contrário dos artigos, nas missão explico como consegui fotografar as espécies (ou observar). O que sofri e as peripécias para as conseguir fotografar tranquilamente e sem as perturbar.

TRUQUES E DICAS

Nesta secção poderá encontrar alguns truques e dicas sobre fotografia de vida selvagem e de natureza, desde as técnicas utilizadas na máquina como algumas das técnicas utilizadas no terreno.

ABRIGOS

Para além dos vários truques, existem também alguns abrigos já montados que podemos frequentar em Portugal e outros tantos em Espanha. Serão apenas colocados abrigos que tenha frequentado.

UM MÊS...UMA AVE

A Fundação Calouste Gulbenkian com o apoio científico da Fundação Luis de Molina e da Universidade de Évora apresenta nos jardins da fundação em Lisboa o projeto "UM MÊS...UMA AVE". Todos os meses foi apresentada uma espécie presente nos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian. A lista de espécies do primeiro ano está terminada.

Canal Youtube onWILD

Novo canal no youtube destinado apenas a filmagens de vida selvagem. Subscrevam.

Definições Canon 7D Mark II

As definições que utilizo na minha máquina para a fotografia de aves.

sábado, 25 de junho de 2011

Borboleta Pavao (Inachis io)

   Borboleta Pavão, Inachis io, é uma borboleta frequente que possui uma excelente camuflagem sempre que fecha as asas, com uma coloração escura e alguns desenhos pouco aparentes, e consegue ficar praticamente invisível.


   Quando as asas se encontram abertas é inconfundível, possui a face superior das asas com uma coloração vermelho-terracota e uma grande mancha ocelar em cada uma das asas. É frequente por toda a Europa, e possui duas gerações de Julho a Outubro. A lagarta alimenta-se exclusivamente de urtigas, os ovos são colocados na planta hospedeira.


   Quando fecha as asas a sua homocromia é perfeita e confunde-se facilmente com o meio ambiente. A coloração nas asas faz lembrar uns grandes olhos e daí o nome dela, esta coloração serve para afastar os predadores quando a camuflagem perfeita é descoberta e enquanto apanham banhos de sol.


Bibliografia:
  • Ruckstuhl, T. (1999). Borboletas e Lagartas, Everest Editora.

Borboleta das Couves (Pieris brassicae)


   Borboleta das Couves, Pieris brassicae, é uma borboleta diurna comum em Portugal, associada a hortas e campos de regadio.


   Por ano é possível observar duas gerações diferentes, sendo visível desde o final do Inverno até ao Outono. A fêmea possui duas manchas negras isoladas nas asas anteriores, mas os machos não as possuem. As lagartas vivem em diferentes coníferas, e a fêmea põem os ovos do lado inferior das folhas das coníferas.


   A hibernação ocorre na crisálida na segunda geração, sendo a crisálida cingulada.

Bibliografia:
  • Ruckstuhl, T. (1999). Borboletas e Lagartas, Everest Editora.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Borboleta Maravilha (Colias croceus)

Borboleta Maravilha, Colias croceus, é a típica borboleta migratória, voo anualmente da Europa Meridional até à Central. A fêmea possui manchas amarelas e largos bordos marginais negros, que não existem no macho. Ocorre nas zonas quentes de Europa e Ásia Ocidental e também no Norte de África. O período em que é possível observá-la a voar vai de Março a Maio e a segunda fase vai de Julho a Setembro, sendo muito veloz a voar. A lagarta vive sobre a esparceta, loto e alfafa, e a hibernação ocorre nesta fase. A crisálida é cingulada.


Bibliografia:
  • Ruckstuhl, T. (1999). Borboletas e Lagartas, Everest Editora.

Sapo de Focinho Pontiagudo (Discoglossus galganoi)

    Sapo de Focinho Pontiagudo, Discoglossus galganoi, embora por vezes se utilize antes Rã de Focinho Pontiagudo, esta espécie é mais parecida com uma rã do que com um sapo. O adulto possui entre 45 e 64 mm de comprimento, uma cabeça larga e, tal como o nome indica, um focinho pontiagudo. Os olhos são salientes e a pupila é arredondada ou em forma de coração, e possui o tímpano pouco visível. Os sacos vocais são internos e não são visíveis.




    Podem apresentar várias colorações, desde raiados, manchados ou lisos. O ventre é esbranquiçado, mas pode apresentar manchas. A única forma de distinguir os machos das fêmeas é pela sua membrana interdigitais, os machos possuem-nas maiores. A espécie mais semelhante é a rã ibérica, mas pode ser facilmente ser distinguida da mesma pela pupila arredondada e dos sacos vocais rudimentares. 

    Os seus hábitos são principalmente crepuscular, embora possa ter actividade diurna quando os dias são húmidos ou chuvosos, embora prefiram permanecer escondidos entre a vegetação ou, muito raramente, debaixo de pedras. A sua dieta consiste em insectos, aranhas, caracóis, lesmas, minhocas e por vezes juvenis da sua própria espécie.

    Habitat principalmente zonas perto de massas de agua, preferindo terrenos encharcados. Ocorre desde o nível do mar até aos 1200 m na Serra de Montesinho. Existe por todo o território, embora ocorra em núcleos populacionais fragmentados.

Bibliografia recomendada:
·         Almeida, N. F., Almeida, P.F., Gonçalves, H., Sequeira, F., Teixeira, J. & Almeida, F.F. (2001). Guia FAPAS Anfíbios e Répteis de Portugal. Porto, FAPAS.
·         Caldas, A. (2010). Anfíbios de Portugal - Guia Fotográfico Quercus, QUERCUS - Associação Nacional de Conservação da Natureza

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ra Verde (Pelophylax perezi)


A rã verde, actualmente Pelophylax perezi, é uma rã de grande tamanho, atingindo os 7,5 cm, mas por vezes pode alcançar os 10 cm de comprimento. Possui olhos grandes e proeminentes, com a pupila horizontal elíptica, a iris é dourada. As fêmeas são maiores que os machos. Os machos possuem sacos vocais externos, facilmente visiveis quando em repouso. Existem um pouco por todo o pais, estando associadas a massas de água (charcos, pântanos, lameiros, lagos, lagoas, barragens e ribeiros).



Elas apresentam actividade nocturna e diurna, durante o dia é frequentemente observada a apanhar banhos de sol nas margens ou sobre plantas aquáticas. Nos meses de Novembro a Março é frequente estarem a hibernar. Durante o período reprodutivo, que ocorre durante a Primavera, os machos cantam ruidosamente e perseguem as femêas.




É uma espécie facilmente reconhecida, mas pode ser confundida por uma rã de focinho pontiagudo por um observador menos experiente. Elas distinguem-se pela presença de tubérculos subarticulares e tímpano bem visível na rã verde (castanho ou amarelo). Vivem cerca de 10 anos e alimentam-se de insectos, aranhas, minhocas, crustáceos, moluscos e mesmo de pequenos peixes e anfíbios. Possuem alguns predadores como as cobras de água, a cobra de escada e a cobra rateira, diversas aves e alguns mamíferos.




As femêas depositam entre 800 a 10.000 ovos em grandes aglomerados flutuantes, sendo que a eclosão ocorre alguns dias depois. O desenvolvimento larvar é extremamente lento, chegando a durar 4 meses, chegando algumas larvas a passar o inverno na água e só se metamorfoseam na Primavera seguinte. A maturidade sexual apenas é alcançada aos quatro anos de idade.


quarta-feira, 4 de maio de 2011

Tigre Branco (Panthera tigris)


Ahhh!!

Para acabar com as dúvidas, aqui vai uma pequena explicação do que são realmente os tigres brancos:

Os tigres brancos não são realmente uma espécie de tigre, por isso, não existem individuos em estado selvagens. Eles são uma mutação recessiva que ocorreu num dos genes da coloração, se um individuo possui os 2 genes para essa mutação ele irá apresentar uma coloração branca e os olhos serão azuis (e não vermelhos). Tudo isto encontra-se explicado nas entradas feitas em Setembro de 2009 e em Janeiro de 2010. (Mais fotografias em Mamíferos)

Ninguem gosta da hora do banho!
Recentemente nasceram 3 crias de tigre branco, duas femêas e um macho, que são muito brincalhões e traquinas. Em baixo apresento mais algumas fotografias que lhes tirei:


You talking to me?


Pose de guerreiro ou de princesa?

Goraz (Nycticorax nycticorax)


Goraz juvenil
O Goraz, Nycticorax nycticorax, é uma das espécies que lista no livro vermelho dos vertebrados de Portugal como Em Perigo (EN). Uma curiosidade interessante é que os juvenis apresentam os olhos amarelos e os adultos apresentam uma maravilhosa coloração vermelha. (Mais fotografias em Aves)
"Admite-se que esta espécie tenha sofrido nos últimos 15 anos uma redução que pode ter atingido 50% da sua população...população muito reduzida (menor que 250 indivíduos)." citação do Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal.

Goraz adulto
No jardim zoológico de Lisboa existe uma pequena população há largos anos. Pelo menos todos os anos um casal nidifica neste local, chegando a ter 1 a 2 crias por ano, nos últimos anos tem existido uma quantidade anormal de gorazes a nascerem lá (o que é bom para a espécie). Existem pelo menos 9 ninhos, e este ano contei já 3 juvenis e vários adultos, é possivel observá-los com facilidade e ouvi-los. Os adultos gostam de se alimentar junto aos flamingos. (PS: o zoo recentemente "adquiriu" uns gorazes, não sei se foram obtidos legalmente ou simplesmente capturados no local...mas sendo uma espécie em perigo não é permitido "capturá-los", gostaria de um dia ver a situação explicada no site deles) (Mais fotografias em Aves)


É frequentemente avistado ao amanhecer e ao anoitecer, sendo irreconhecivel devido à sua plumagem. As colónias são muito barulhentas (como é possivel ouvir no zoo).

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Serra d Aire e Candeeiros

Nascer do Sol no Polje de Mira d'Aire
No fim de semana de 26 e 27 realizou-se um workshop de Paisagem Natural no Parque Natural da Serra d'Aire e Candeeiros organizado pela Foto-Nature (www.foto-nature.com/).
Neste workshop foram ensinadas várias técnicas de como fotografar paisagens, nomeadamente devido à excessiva luz emitida pelo céu (quem já fotografou ou experimentou sabe do que falo, céus bonitos mas o resto tudo preto e sem detalhes), assim aprendemos a usar filtros e outras técnicas importantes, tal como a parte da edição posterior em computador.
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Cascata na Gruta de Mira d'Aire

Devido à teimosa chuva de sábado tivemos que abortar o pôr do sol e foi decidido visitar as grutas de Mira d'Aire, onde podemos fotografar uma das 7 Maravilhas de Portugal, sim foi possível levar tripés e fotografar à vontade, sem pressas nem empurrões. Foi tanto o entusiasmo de fotografar a beleza daquele local que demorámos 3,5 horas a chegar ao elevador que nos ia levar até à superficie.
Pequeno lago (da sorte)


No dia seguinte eram 6h, ou melhor 5h, visto a hora ter mudado nesse fim de semana, e estava o despertador a tocar. Era altura de acordar e ir para o terreno para mais uma sessão de fotografias, desta vez assistir ao nascer do Sol no Polje de Mira d'Aire. Assistimos a momentos únicos, desde algum nevoeiro, a nuvens vermelhas até ao arco-iris, fotografámos até não podermos mais e até à chuva chegar. Estive com água quase pelos joelhos à procura dos melhores ângulos, fiquei com as calças todas molhadas de me pôr os joelhos no chão, sentar e até deitar, mas no final valeu bem a pena.

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Nascer do Sol no Polje de Mira d'Aire.
Depois desta sessão madrugadora, que acabou por volta das 9h30, quando muita gente ainda estava a sonhar e já nós nos dirigiamos para outro local, desta vez para o topo da Fórnea. Um local de extrema beleza devido ao vale em U, onde é possível encontrar uma pequena gruta, a Cova da Velha. Apesar de não haver Sol, foram várias as fotografias realizadas neste local. Quando terminámos era hora de almoço e depois sessão de aprendizagem com os softwares de edição de imagem.
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Topo da Fórnea.
E assim se passou mais um fim de semana em muito boa companhia. Muito obrigado a todos e continuação de boas fotos, até ao próximo workshop.

Estoril Open 2011 - Dia 9 A Final


Juan Martin Del Potro

O último jogo do torneio, aquilo por que todos esperavam... A final entre Juan Martin Del Potro e Fernando Verdasco. Tudo apontava para que fosse uma excelente partida, sem chuva mas também sem sol.
Fernando Verdasco
O único e principal problema foi a prestação de Fernando Verdasco, fican aquém das expectativas. O encontro demorou apenas 1h15 minutos, tendo Verdasco perdido por duplo 6-2. Foi a final mais rápida da história do Estoril Open.
Juan Martin Del Potro a festejar a vitória


Fernando Verdasco


O vencedor e a taça


Depois das taças o que falta? O champagne!!
A diversão reinou durante largos minutos


Del Potro atrás de Verdasco para o tipico banho de champagne!


O feitiço virou-se contra o feitiçeiro!

Estoril Open 2011 - Jogadores (e alguns famosos)

O Estoril Open é um local onde se encontram os melhores tenistas portugueses e alguns dos melhores internacionais, este ano conta com a presença de nomes como Robin Soderling (5º), Fernando Verdasco (12º), Jo-Wilfried Tsonga (18º), Gilles Simon (22º) e Juan Martin Del Potro (46º, recuperar de lesão).
Não vou escrever muito mais, apenas apresento algumas fotos (com a legenda).
Pablo Cuevas a pedir inspiração aos Deuses


Jo-Wilfried Tsonga desmoralizado
Frederico Gil durante os treinos
Nuno Marques a regar os campos e a "regar" a sua aluna Maria João Koehler


Robin Soderling durante os treinos


Jarmila Gajdosova a dar a bola como fora


Margarida Moura durante a troca de campo


Fernando Verdasco e o treinador a apreciarem uma excelente partida de tenis


Rui Machado xD


Fernando Verdasco (esq) e Robin Soderling (drt) a descansar durante o treino conjunto


Bernardo Mota a assistir ao jogo do seu aluno Pedro Sousa


Pedro Sousa e Gastão Elias a jogarem um encontro de pares


A menina dos Jornais xD


Imaginam o que é terem de colocar aqueles pins todos? O pior é que ao fim do dia ela já não tinha pins, mas no dia seguinte lá estavam eles xD


Carolina Patrocinio


Nilton


Adicionar legenda


Ricardo Trêpa


Maria João Koehler


João Lagos e o Pai de Pedro Sousa