GUIA DE FAUNA DA TAPADA DA AJUDA

Todos os posts relativos ao meu livro GUIA DE FAUNA DA TAPADA DA AJUDA! Desde "Como Comprar", a todas as notícias e entrevistas que sairam relativamente ao guia. Se necessitar de mais informações basta entrar em contacto através do e-mail onwild@dophotography.net. Muito obrigado a todos.

MINI-ARTIGOS SOBRE AS ESPÉCIES

Nesta secção encontram-se mini-artigos sobre as espécies, de forma sucinta e clara, ficamos a conhecer um pouco mais sobre a nossa fauna. Ilustrados com as melhores fotografias da espécie.

AS MINHAS MISSÕES

Ao contrário dos artigos, nas missão explico como consegui fotografar as espécies (ou observar). O que sofri e as peripécias para as conseguir fotografar tranquilamente e sem as perturbar.

TRUQUES E DICAS

Nesta secção poderá encontrar alguns truques e dicas sobre fotografia de vida selvagem e de natureza, desde as técnicas utilizadas na máquina como algumas das técnicas utilizadas no terreno.

ABRIGOS

Para além dos vários truques, existem também alguns abrigos já montados que podemos frequentar em Portugal e outros tantos em Espanha. Serão apenas colocados abrigos que tenha frequentado.

UM MÊS...UMA AVE

A Fundação Calouste Gulbenkian com o apoio científico da Fundação Luis de Molina e da Universidade de Évora apresenta nos jardins da fundação em Lisboa o projeto "UM MÊS...UMA AVE". Todos os meses foi apresentada uma espécie presente nos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian. A lista de espécies do primeiro ano está terminada.

Canal Youtube onWILD

Novo canal no youtube destinado apenas a filmagens de vida selvagem. Subscrevam.

Definições Canon 7D Mark II

As definições que utilizo na minha máquina para a fotografia de aves.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Musaranho-de-dentes-brancos

O musaranho-de-dentes-brancos, Crocidura russula, é um avido caçador e incansável, pois tem de ingerir diariamente uma quantidade de alimento equivalente ao seu peso. Atinge os 9 cm de comprimento e a cauda chega a ter 5 cm. As orelhas são grandes e visíveis, e apresenta os dentes brancos, como o nome comum indica. Encontram-se habitualmente em terrenos secos e soalheiros, tal como em pradarias, jardins e parques.

São animais solitários e escavam as suas galerias ou aproveitam as de outros roedores ou as das toupeiras. Alimentam-se de insetos, aranhas, centopeias, minhocas, caracóis e por vezes carne putrefacta.

Os exemplares aqui fotografados foram “recolhidos” durante a saída de campo de Técnicas de Amostragem de Fauna do Mestrado em Biologia da Conservação, onde foram demonstradas técnicas de captura de micromamíferos, foram recolhidos vários dados anatómicos dos exemplares capturas e depois foram libertados no local onde foram capturados. Para muitas pessoas estas situações são “cruéis” no entanto, são necessárias para se determinar diversos aspetos dos locais e das próprias populações de micromamíferos existentes. O manuseamento é então fundamental, pois observações diretas são difíceis de conseguir e demorariam imenso tempo a concretizar.

Tritão-de-ventre-laranja

   O tritão-de-ventre-laranja, Lissotriton boscai, atinge apenas os 9 cm de comprimento e possui uma distribuição por quase todo Portugal continental. Possui uma coloração acastanhada no dorso e o ventre de coloração alaranjada, por vezes pode ser confundido com o tritão-palmado, embora este não possua o ventre laranja.
F/8   1/250   ISO-100
   Permanece todo o ano na água em algumas regiões, no entanto, o normal é apresentar uma época terrestre e usar o meio aquático durante a época de reprodução. São nocturnos durante o período terrestre, no entanto, durante a fase aquática apresentam hábitos noturnos e diurnos. Alimentam-se de pequenos invertebrados aquáticos quando no meio aquático e de invertebrados moles quando se encontram em terra.
F/8 1/250 ISO-100
   O primeiro individuo que apanhei encontrava-se a passear em terra, tive oportunidade de passar alguns minutos a fotografá-lo debaixo de uma chuva chata, no entanto, o segundo individuo encontrava-se numa pequena charca e, embora estivesse mau tempo, deu para o fotografar.

Salamandra-de-pintas-amarelas

F/8   1/250   ISO-400
   A salamandra-de-pintas-amarelas, Salamandra salamandra, atinge facilmente os 17 cm de comprimento e uma coloração preta com pintas amarelas, tal como o nome indica. O primeiro individuo que fotografei ia morrendo esmagado, visto estar a atravessar uma estrada onde eu circulava durante a noite. Era bastante grande e tornou-me difícil as manobras para não o atropelar, no entanto, saiu ileso e prossegui o seu caminho depois de lhe tirar umas fotografias.
F/5.6   1/250   ISO-100
   O segundo individuo que fotografei era consideravelmente mais pequeno, cabia na ponta do meu dedo e foi a salamandra mais pequena que fotografei. Encontrei-a durante a saída de campo da cadeira de Técnicas de Amostragem de Fauna do Mestrado em Biologia da Conservação. Levantei uma pedra numa ribeira que estava seca quando era suposto ter água corrente e lá estava ela. Ainda consegui tirar umas fotografias até a devolver à mesma rocha onde acabei por tirar mais umas fotografias.
F/8   1/250   ISO-100

   Possuem hábitos noturnos e terrestres na fase já adulta, usando o meio aquático apenas para se reproduzir. Alimentam-se de invertebrados terrestres, como escaravelhos, formigas, minhocas, lesmas, aranhas e centopeias.