GUIA DE FAUNA DA TAPADA DA AJUDA

Todos os posts relativos ao meu livro GUIA DE FAUNA DA TAPADA DA AJUDA! Desde "Como Comprar", a todas as notícias e entrevistas que sairam relativamente ao guia. Se necessitar de mais informações basta entrar em contacto através do e-mail onwild@dophotography.net. Muito obrigado a todos.

MINI-ARTIGOS SOBRE AS ESPÉCIES

Nesta secção encontram-se mini-artigos sobre as espécies, de forma sucinta e clara, ficamos a conhecer um pouco mais sobre a nossa fauna. Ilustrados com as melhores fotografias da espécie.

AS MINHAS MISSÕES

Ao contrário dos artigos, nas missão explico como consegui fotografar as espécies (ou observar). O que sofri e as peripécias para as conseguir fotografar tranquilamente e sem as perturbar.

TRUQUES E DICAS

Nesta secção poderá encontrar alguns truques e dicas sobre fotografia de vida selvagem e de natureza, desde as técnicas utilizadas na máquina como algumas das técnicas utilizadas no terreno.

ABRIGOS

Para além dos vários truques, existem também alguns abrigos já montados que podemos frequentar em Portugal e outros tantos em Espanha. Serão apenas colocados abrigos que tenha frequentado.

UM MÊS...UMA AVE

A Fundação Calouste Gulbenkian com o apoio científico da Fundação Luis de Molina e da Universidade de Évora apresenta nos jardins da fundação em Lisboa o projeto "UM MÊS...UMA AVE". Todos os meses foi apresentada uma espécie presente nos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian. A lista de espécies do primeiro ano está terminada.

Canal Youtube onWILD

Novo canal no youtube destinado apenas a filmagens de vida selvagem. Subscrevam.

Definições Canon 7D Mark II

As definições que utilizo na minha máquina para a fotografia de aves.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Calendários 2010


Boas festas. Este ano decidi meter mãos à obra e fazer um calendário para o ano 2010.
Para quem estiver interessado num calendário "personalizado" para 2010, é favor contactar-me. Podem escolher as fotos que querem para os 12 meses, para isso, basta visitar as várias galerias de fotos, nomeadamente,
http://www.flickr.com/photos/the_rock_7/
www.olhares.com/TheRock7
e as fotos neste blog.

O preço dos calendários será simbólico, para o trabalho que me dará (algumas horas perdidas), preço do papel e tintas.

Qualquer ideia engraçada, contactem-me =)

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Novas Crias


Quem é que não gosta destas criaturas lindas? Especialmente quando são pequeninas e brincalhonas? Parece que o zoo de Lisboa tem agora mais três crias de Tigre, desta vez foi o tigre de sumatra que teve estas lindas crias. Posso dizer que fiquei lá bastante tempo a observá-las enquanto brincavam entre elas fazendo as delicias aos vizitantes que passavam. Uma delas, a mais reguila, andava sempre a desafiar os irmãos e por vezes chegavam a estar os três a morderem-se uns aos outros ao mesmo tempo. Mas para além da brincadeira toda, também gostam de observar os visitantes e por vezes vir fazer-lhe uma visita, qualquer coisa interessante serve, seja uma mochila a abanar ou umas mãos nos vidros, elas vinham logo ver o que se passava e permaneciam um bocado a observar-nos a nós.

Tigre de Sumatra
Sumatran Tiger
Panthera tigris sumatrae

É o mais pequeno dos tigres sobreviventes, o seu tamanho facilita a sua movimentação pela floresta densa. Os machos medem cerca de 204cm e pesam 136kg, as femêas são mais pequenas, medindo 198cm e pesando cerca de 91kg. As suas riscas sao mais pequenas que as das outras espécies.
Eles caçam principalmente mamíferos de grande porte e por vezes pequenos mamíferos, também pescam. O seu habitat natural varia entre as baixas florestas e as florestas montanhosas da ilha de Sumatra. A maior parte do seu habitat encontra-se sem protecção, sendo que apenas 400 indivíduos habitam parques e reservas nacionais.
A desflorestação resultante da produção de oléo de palmeira é a causa principal do desaparecimento da espécie.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

..goodbye little friend..



É sempre dificíl quando um animal de estimação morre... Todos já perdemos um, seja um cão, um gato, um piriquito. Este pequenino passou por muita coisa, muita coisa mesmo, mas já lá vou. É uma das crias da cinza, o gerbilo mais fixe que alguma vez conheci. No inicio eram 4 machos numa só gaiola, era impossível distingui-los, eram idênticos à mãe e todos iguais... Não havia uma manchinha, um bigode a menos, nada que desse para os distinguir, e eu adorava dar-lhes de comer, porque punha sementes de girassol na mão e a mão na gaiola, nunca me morderam mas criavam sempre uma confusão porque nunca dava para estarem os 4 a comer ao mesmo tempo, e quando o faziam parecia que estavam à mesa, isto porque eles tendem a comer apoiados apenas nas patas traseiras.
Um dia, não sei lá muito bem porquê, instalou-se a confusão na gaiola dos 4 machos. Tive que retirar um para uma outra gaiola, pensando ter solucionado o problema, mas não durante muito tempo. Num dos dias seguintes este pequenote estava cheio de sangue e com a cauda quase toda comida, já nem havia cauda literalmente. Eu estava a dar em maluco, não sabia o que fazer, então decidi separá-los a todos. Enquanto não arranjei as gaiolas este pequenote ficou num caixote, ele nem se mexia... Estava a tremer, não andava e tinha uma respiração muito lenta, ainda pensei levá-lo ao veterinário, mas eles não ligam com este tipo de situações (só para abater) só o hospital, e não tenho dinheiro para isso... Mas também achava que n devia desistir dele assim. Peguei na caixa e deixei-a no meu quarto, e estava sempre a ver como ele estava, se ainda estava vivo e se se alimentava, e não sei bem porquê mas quando me deitava acordava de hora a hora para confirmar que estava tudo bem com ele. Isto durou uma semana e meia, mas felizmente ele recuperou.
Passou quase um ano depois desse incidente, e o que para muitos era para abater, para ele foi uma vitória... Ficou sem cauda, mas permaneceu vivo e vai permanecer no meu coração, porque mesmo quando estamos muito mal, não devemos desistir e não devemos deixar a nossa vida na mão de outros.
...goodbye little friend and thank for all the good times...

domingo, 1 de novembro de 2009

Coruja das Neves a comer



Adoro esta foto, embora seja uma bocado macabra, mas boa para o halloween, foi tirada no segundo exacto e acho que tive muita sorte, visto a cabeça do pinto que ela estava a comer ter ficado virada para mim. Para acalmar certas pessoas, o pintainho já estava morto quando a coruja decidiu devorá-lo, o mais engraçado foi que ela foi buscar a comida à tijela e parou mesmo à minha frente para se deliciar. O mais dificil nesta fotografia foi conseguir fazer desaparecer as grades, que possuia buracos muito pequenos e que aparecem nas fotos (normalmente), e visto ela estar muito perto de mim, dificultou-me um bocado a tarefa.


Coruja das Neves
Snowy Owl
Nyctea scandiaca

Medem entre 53 e 65 cm de comprimento e podem pesar até 3 kg. São encontradas exclusivamente na tundra. A sua alimentação consiste em lémingues, mas também Lebres do Árctico, ratos, marmotas, esquilos, cães da pradaria, patos, gansos de tamanho médio e ocasionalmente peixe e cadáveres.
Caça esperando pela sua presa num ramo alto, faz isto porque possui a habilidade de rodar a cabeça até cerca de 270 graus. Elas são altamente diurnas e as suas presas podem ser capturadas no solo, no ar ou à superfície da água.

Foto tirada no Zoo de Lagos
© All Rights Reserved

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Caranguejo


Ora aqui está uma fotografia difícil de tirar. Eles são muito assustadiços e qualquer movimento que se faça e eles voltam para dentro das suas tocas. Para o fotografo é algo muito mau, porque significa permanecer imóvel durante vários minutos e no meio da lama… Podia ter ficado melhor, não fosse a preguiça do fotografo em se deitar na lama, para ficar ao mesmo nível que eles. Apenas coloquei o joelho no chão e esperei, passados 4 a 6 minutos e lá estavam eles a sair das tocas, apenas se viam olhinhos a espreitar das tocas e de repente as grandes pinças que eles possuem. Passado um bocado estavam todos cá fora, embora alguns um bocado longe, mas fica a ideia para novas fotografias.

Caranguejo-Violinista
Fiddler crab
Uca tangeri

Os machos diferenciam-se das fêmeas por apresentarem uma das pinças maior que a outra, mas a sua utilização é meramente ligada à reprodução.
Habita a zona intertidal, ou zona entremarés, e por isso apenas sai na altura da maré baixa. A sua alimentação consiste em filtrar a areia por alimento, o resto do tempo passa-o a arranjar a entrada para a sua toca.

domingo, 25 de outubro de 2009

Íbis-Preta



Íbis-Preta
Glossy Ibis
Plegadis falcinellus

Foto tirada na Quinta do Lago, embora seja um complexo de golfe, existe um lago que se encontra cheio de vida selvagem. Muitas aves escolhem este local para se reproduzirem, ou permanecerem. A ave na foto é uma ibis-preta, é facilmente reconhecida devido ao seu bico caracteristico, semelhante ao dos maçaricos, patas e pescoço longos. A plumagem é castanha púrpura escura, com reflexos verdes nas asas.

Em voo, projecta as patas para além da ponta da cauda, sendo o batimento de asas mais mecânico e intercalado com deslizes curtos.

Reproduz-se em colónias, em pântanos pouco profundos e com muita vegetação. Nidifica em árvores ou em caniços. No Inverno desloca-se para África e apenas regressa em abril. A sua alimentação consiste em insectos e rãs.


Bibliografia:
Mullarney, K., Svensson, L., Dan Zetterström, Grant, P. J. (2003) Guia de Aves – Guia de Campo das Aves de Portugal e Europa. Assírio & Alvim, Lisboa.

domingo, 11 de outubro de 2009

Ganso Patola prestes a mergulhar...



"Abram alas!!! Aqui vai missil!!! era este o aviso dos gansos patolas, eles davam um pequeno aviso e ai iam eles direitos à água como um missil, quem não se desviásse levava com eles em cima. As gaivotas e as outras aves marinha já conhecem o procedimento. Mergulham de uma altura entre os 10 e os 40 metros, e atiram as asas para trás quando estão prestes a entrar na água, de forma a que o corpo fique mais aerodinâmico e hidrodinâmico, e também para evitar possiveis lesões nas asas devido ao impacto com a água.

Alcatraz ou Ganso Patola
Gannet
Sula bassana

Formam colónias ao longo de costas rochosas e em ilhas inacessíveis. Fora da época de reprodução desloca-se em alto mar. São geralmente fáceis de identificar graças à sua dimensão considerável, às asas longas e estreitas e ao voo característico.

Bibliografia:

Mullarney, K., Svensson, L., Dan Zetterström, Grant, P. J. (2003) Guia de Aves – Guia de Campo das Aves de Portugal e Europa. Assírio & Alvim, Lisboa.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Camão


Quando o fotografei nem me apercebi que era um Camão, estava já a ir-me embora, tinha andando para trás e para a frente e só tinha visto e fotografado galinhas de água e galeirões, tantos que pensei que era uma galinha de água e só ter pensado em dar uns disparos, quando tirei a máquina da frente e observei melhor o formato do bico e a coloração azulado que o caracteriza. Mais à frente só vi um a voar e que só identifiquei como sendo um camão já em casa ao visualizar as fotografias, principalmente devido ao seu tamanho, maior que o das galinhas de água, e à coloração, até porque eles desaparecem num instante...


Camão
Purple Swamphen
Porphyrio porphyrio


Reproduzem-se em pântanos e lagos mais pequenos, com caniços e juncos viçosos. Possui uma plumagem brilhante azul-escura e arroxeada, o bico é vermelho e grande, as patas são alaranjadas, fortes e com dedos compridos. Apenas nada quando é necessário, preferindo deslocar-se sobre os juncos ou caniços.

Bibliografia:
Mullarney, K., Svensson, L., Dan Zetterström, Grant, P. J. (2003) Guia de Aves – Guia de Campo das Aves de Portugal e Europa. Assírio & Alvim, Lisboa.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Pilrito de Peito Preto


Este pequenino era muito mais assustadiço e afastava-se muito mais do que o branco, pilrito das praias da mensagem anterior, daí só ter estas duas fotos razoáveis dele.
Pilrito de Peito Preto
Dunlin
Calidris alpina

Reproduzem-se em terrenos diversos, erva rasteira húmida ou na tundra. No inverno são mais frequentes em pântanos ou habitats costeiros, e normalmente são mais numerosos em zonas planas intertidais ou em locais com algas e em areais com água pouco profunda.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Pilrito das Praias


Este pequenino deu-me um trabalhão a tirar fotografias, ele e um outro castanho que irei postar mais tarde. Eles são muito assustadiços, e com a objectiva que eu tenho é necessário aproximar-me muito. Normalmente eles fogem antes que eu consiga aproximar-me o suficiente para tirar umas boas fotografias, mas estes dois permaneceram ali a comer descansadinhos... Tive que andar a rastejar com a máquina na mão e uma mochila enorme às costas, o pequenino encontra-se um pouco à direita dos sacos de plástico (que serviram como cobertura enquanto me mexia). Sempre que olhavam para mim eu parava quieto, e tentava mexer as mãos sempre dentro da minha própria sombra, de maneira a parecer estar sempre quieto.

Pilrito das Praias
Sanderling
Calidris alba

Estas aves reproduzem-se no alto Árctico e são observados de passagem em bandos grandes, em praias de areia ou charcos perto da costa. Alimentam-se correndo à frente da rebentação das ondas, em praias mais calmas ou pouco profundas, ou em áreas com ervas.

Bibliografia:



Mullarney, K., Svensson, L., Dan Zetterström, Grant, P. J. (2003) Guia de Aves – Guia de Campo das Aves de Portugal e Europa. Assírio & Alvim, Lisboa.

Ratinho



Este maravilhoso ratinho encontrava-se a comer ervas quando o fotografei, não sei bem que espécie é mas ando à procura de identificar... Apenas ficou lá uns segundos, depois desapareceu por entre a vegetação. Se alguém souber que espécie é diga please =)

domingo, 27 de setembro de 2009

Galinha de Água



A galinha de água, Gallinula chloropus, é uma ave aquática muito assustadiça, e normalmente "pode-se ouvi-la, mas não se pode vê-la". Reproduz-se em pequenos lagos, lagoas, charcos e rios cobertos por vegetação densa. Por vezes é possivel observá-la na relva em espaços abertos. Possui o tamanho de um pombo, patas e dedos verdes e grandes e o bico vermelho com a ponta amarela. Anda com a cauda levantada e a abanar, abanando também a cabeça quando nada. Os juvenis possuem coloração castanho-acinzentado. São por vezes dificeis de fotografar, porque fogem num instantinho, mas são muito divertidas de ver...
Bibliografia:
Mullarney, K., Svensson, L., Dan Zetterström, Grant, P. J. (2003) Guia de Aves – Guia de Campo das Aves de Portugal e Europa. Assírio & Alvim, Lisboa
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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Em pleno Voo...



Ai está algo que às vezes se pode tornar num quebra cabeças, fotografar aves em pleno voo. Quando se usa uma objectiva de "pouco" alcance até parece fácil porque a ave ocupa uma pequena parte da fotografia, mas quando se usa essa mesma objectiva e as aves voam a apenas 2-3 metros de distância a coisa torna-se séria, porque elas passam por nós a grande velocidade.

Nas fotos é possivel observar um Garajau-Comum (Sterna sandvicensis) embora a foto acima me "pareça" de um juvenil por ainda não possuir a ponta do bico de cor amarelada, o que já se verifica no exemplar da foto à direita.

Garajau-Comum
Sandwich Tern
Sterna sandvicensis

Possui um bico característico, parecendo a ponta de um lápis. Alimenta-se sobretudo de peixes e realiza mergulhos rápidos, com batimentos bem calculados e poderosos das asas.

Bibliografia



Mullarney, K., Svensson, L., Dan Zetterström, Grant, P. J. (2003) Guia de Aves – Guia de Campo das Aves de Portugal e Europa. Assírio & Alvim, Lisboa.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Libelinha

Lagoa dos Salgados (2009-09-10)

Eu adoro esta sequência de fotografias, embora esta primeira não esteja muito bem focada, mas fica a ideia para uma nova sequência de fotografias. O efeito da primeira foto foi devido à posição do sol, que batia de lado nas asas e as fazia brilhar, era preciso estar a um certo ângulo, e como toda a gente que já viu libelinhas sabe que elas simplesmente não param quietas, ou seja, era só apontar, focar e disparar.

Libelinha (macho)
Lesser emperor (male)
Anax parthenope
Os machos vagueam por charcos ou lagos com vegetação, e são territoriais. São grandes insectos, a banda azul extende-se pelos lados do abdomen, os seus olhos sao verdes (em oposição a castanhos) e o abdomen é de coloração verde-acastanhado.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Lagoa dos Salgados

Galeirão (Fulica atra)



O algarve é um óptimo local para fotografar e observar aves e outros animais. O primeiro local foi a lagoa dos Salgados, foi a primeira vez que lá estive e recomendo. Os galeirões andavam por baixo da ponte de madeira que lá existe, ou seja, estavam muito perto mesmo, às vezes até demais. Muitas das vezes nem sabia para que lado me virar, porque eles andavam por ali de um lado para o outro.

Galeirão
Eurasian Coot
Fulica atra

Reproduz-se em lagos ou rios lentos com muita vegetação e o ninho é um monte de caniços secos contruído à beira de caniçais. Defende o território corajosamente, atacando os intrusos.

É facilmente indentificado por possuir um corpo largo, cauda curta e pequena e a cabeça arredondada. O corpo possui uma coloração cinzento e cabeça preta com o bico e a placa da fronte de coloração branca.

Nada acenando ligeiramente com a cabeça. Mergulha dando um pequeno salto, emergindo logo a seguir. Quando levanta voo, corre com as patas a chapinhar na superficie da água.


Bibliografia
Mullarney, K., Svensson, L., Dan Zetterström, Grant, P. J. (2003) Guia de Aves – Guia de Campo das Aves de Portugal e Europa. Assírio & Alvim, Lisboa.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Zoo e Oceanário

Nada como começar o dia e dar um pulinho ao Zoo, desta vez sem a máquina fotográfica devido ao mau tempo, ou seja, foi apenas uma visita de rotina. Mas consegui que me levassem a máquina ao zoo quando o tempo abriu, e tirei meia dúzia de fotos.

Esta aqui foi para identificar que espécie é. Pode-se observar que é um Leopardo, Panthera, visto que as pintas (as do dorso veêm-se melhor) não possuem a mancha no interior característica dos jaguares. Logo posso finalmente concluir que se trata de um Leopardo (não sei que espécie) e que o zoo obteve dois exemplares, um deles de cor preta, os quais fazem parte do programa de conservação de espécies.

À tarde fui com a Anita ao oceanário, sendo um desafio mais chato para a fotografia, visto a grande falta de luz em comparação com o zoo. A companhia foi boa, embora uma "beca" chata, e até ajudou a tirar algumas fotos. Aqui podemos ver um Turaco de Faces Brancas, Tauraco leucotis, que é uma espécie de ave da família Musophagidae. É encontrada apenas nos três seguintes países, Eritreia, Etiópia e Sudão.

Tigre Branco - Panthera tigris


Um Tigre Branco, Panthera tigris, é um tigre com um gene recessivo o que lhe confere uma coloração pálida. Outra característica genética é o facto das riscas do tigre ficarem pálidas, dando-se o nome de "puro branco", isto acontece porque o tigre herda as duas cópias do gene recessivo para a coloração pálida, o que é raro.


Eles possuem um nariz e as pantufas das patas de cor rosa, pele cor de cinza, olhos azul-gelo e pelo branco a castanho claro com riscas pretas, cor cinza ou cor chocolate.

O zoo adquiriu dois exemplares desta "espécie" no âmbito do programa internacional de conservação, e espera que eles procriem para que existam novos exemplares deste magnífico animal. Eles passam o tempo todo a dormir, encontrando-se mais activos ao inicio do dia e ao amanhecer, onde normalmente dão um mergulho na piscina privada antes de irem deitar-se no abrigo nocturno.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Aliens na Terra??


Não sei bem o que isto é, parece uma abelha pelo comportamento apresentado e a coloração, mas ao mesmo tempo parece algo vindo de outro mundo. Os olhos parecem algo de outro mundo, só mesmo no mundo dos insectos é que podemos encontrar animais assim.

A foto não ficou bem focada, porque ele simplesmente não ficou quieto e depois simplesmente desapareceu... Ainda ando a tentar identificar o que será, quando tiver novidades actualizarei as informações aqui colocadas.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Libelinha

Libelinha - Sympetrum fonscolombii

Esta libelinha, de nome cientifico Sympetrum fonscolombii, é uma espécie comum no Sul da Europa e desde os anos 90 que têm vindo a conquistar novos territórios mais a Norte, tendo chegado à Irlanda e Inglaterra.

As asas possuem pequenos pterostigma com uma coloração amarelada e a borda de cor preta, isto permite-nos distingui-la da espécie Sympetrum striolatum. S. fonscolombii pertence à família Libellulidae, cujos membros são eximios voadores e tem o hábito de pousarem em zonas expostas, maioritariamente em plantas, de onde lançam os ataques para apanhar as suas presas. Os adultos possuem coloração avermelhada nos machos e amarelada nas fêmeas, os juvenis são normalmente esverdeados, com linhas pretas no tórax e no abdómen, enquanto a coloração definitiva não de desenvolve por completo.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Saca-rabos (Herpestes ichneumon)

O Saca-rabos (Herpestes ichneumon) é uma espécie carnívora que se alimenta maioritariamente de coelhos, roedores, aves, ovos e alguns répteis.

Possui um corpo alongado e patas curtas, tem hábitos diurnos mas tem comportamento esquivo o que a torna de difícil a sua observação. Frequentemente apoia-se apenas nas patas posteriores para melhor observar o que o rodeia. O saca-rabos é resistente ao veneno das cobras.

Fotografia tirada a um dos saca-rabos em cativeiro na Tapada de Mafra.
© All Rights Reserved

domingo, 23 de agosto de 2009

Praias, arribas e dunas do arco litoral Tróia-Sines e também uma Raposa =)


O passeio foi realizado pela ciencia viva e deu a conhecer a dinâmica litoral do arco Tróia-Sines com observação da restinga de Tróia e das arribas da região da Galé (litorais de erosão e acumulação). A evolução geológica (últimos 10 000 anos) da restinga de Tróia.

No final do passeio uma raposinha veio visitar-nos e ficou por ali um bocado.

A raposa-vermelha (Vulpes vulpes) é um carnívoro de médio porte, com pelagem geralmente castanho-avermelhada.
Tem hábitos nocturnos e crepusculares e come em média 500g de comida todos os dias. A sua alimentação varia entre coelhos e lebres, principalmente, mas mas também pode se alimentar de pequenos roedores, aves, insetos, peixes, ovos, e frutos, possui cerca de 20 esconderijos para comida e consegue lembrar-se de todos. Em caso de necessidade pode, por vezes, alimentar-se de restos de comida humana e de animais mortos.

sábado, 15 de agosto de 2009

Camuflado =P


Hoje fui literalmente para o mato selvagem...
Na zona da Malveira, decidi ir conhecer melhor as redondezas e então peguei na máquina fotográfica e nos tripé e lá fui (a minha mãe também veio comigo).
Foi uma boa viagem, excepto as partes picantes, mas já lá chego. Decidi experimentar o camuflado, supostamente para caça mas que so vai ajudar a caçar fotografias.

O objectivo era chegar a um monte onde houvesse vegetação que albergasse algumas aves, reptéis e anfíbios, ou seja, sair da zona dos eucaliptos e ir para o mato denso =)

Passámos alguns campos agrícolas e uma ribeira que já só tinha lama e lá chegamos ao mato, mas encontrava-se demasiado denso.
Ainda tentámos entrar literalmente na floresta mas as silvas cortavam o caminho por todo o lado, no final só obtivemos foram bons cortes nas pernas e braços feitos pelos vários picos durante o trajecto.
Ao menos deu para testar o "fato de invisibilidade" especialmente concebido para as florestas e que resulta às mil maravilhas, numa outra foto nem se percebe que estou lá.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Macros



À alguns dias recebi um comment da Nica numa imagem já antiga que tinha no hi5, essa imagem era de uma pena de pavão com uma gota de água.
Imediatamente lembrei-me que podia voltar a fazer esse tipo de fotos mas com penas diferentes.
Entao hoje quando acordei lembrei-me de fazer mais alguns testes de fotografia macro, por isso, montei o "estudio" cá de casa, uma simples folha de papel liso colada à mesa e a ventoinha apontada para o lado oposto do quarto, de maneira a que as penas não se movessem durante as fotografias.

O inicio foi dificil, porque tenho uma quantidade enorme de penas numa gaveta cá de casa, o processo de selecção das mais bonitas e em melhor estado ainda demorou uns bons 20 minutos.
De seguida, coloquei o material fotografico todo a postos e verifiquei qual o local onde as penas tinha de ficar e a que distancia da maquina.
Depois foi só acrescentar a gota de água e tirar as fotografias com um bom tempo de exposição e aqui está algumas das fotografias.
Tenho pena de não possuir equipamento de estudio a sério, um candeeiro não dá o mesmo resultado embora se aplique uma folha de papel à frente para espalhar melhor a luz, e o facto de não usar uma lente macro também dificulta as fotografias, a focagem foi toda manual.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Leopardo da Pérsia



"Olha o que está aqui. Espero que ninguém tenha visto!"


"Só dar uma lambidela..."

"Hum, não aguento! É irresistivel...yumy...é tão bom..."


"Bolas...vem aí alguém...foge, foge..."
A história foi inventada, mas podia ser verdade se ocorresse na Natureza, neste caso ele teve todo o tempo do mundo para ir trincando aquele naco de carne. Tirei cerca de 200 fotografias a todo este trincar, demasiadas para escolher as que mais gosto...
Não sei se é uma das crias se um dos progenitores, terei que analisar melhor e comparar com fotos mais recentes, visto que elas crescem muito depressa.
É um dos maiores leopardos. A sua pelagem é longa e amarela com rosetas negras que, ao contrário do jaguar, não têm pintas negras no centro. O seu corpo é esguio e musculado, com uma cauda comprida usada para o equilibrio quando sobem às arvores com as suas presas, para as colocar fora do alcançe de outros predadores.

Serval


O seu nome cientifico é Leptailurus serval.
O magnifico Serval, são felinos esguios com longas patas e orelhas relativamente grandes. A sua pelagem possui uma cor amarelada e apresenta um padrão de grandes manchas negras, muito variáveis conforme o individuo.
Heis mais um animal dificil de fotografar, muito facil de observar e com uma elegancia espectacular. Já o vi uma vez a saltar, e é magnifico a altura que este pequeno chega. A sua exibição é muito adequada a este exemplar (a femea deve estar de quarentena, esperemos que com bebés). Ele encontra-se sempre no mesmo sitio, no canto da jaula mesmo ao pé dos visitantes, ele está tao perto que por vezes só apanho a orelha dele com a objectiva, dai ser muito dificil fotografar sem ter redes há frente.
Hoje ele estava com medo da água, o tratador estava a limpar a casinha dele, local onde ele permanece durante a noite, e ele andava para trás e para a frente, por fim lá "estacionou" num local em que consegui fotografá-lo.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Macros



Um fotografo está constantemente a aprender, mas a melhor maneira de aprender é experimentar. Brincar com as fotos, brincar com o equipamento =)

Deixar de trabalhar no programa e passar a trabalhar em manual na maquina foi das experiências mais dificeis que tive, de um momento para o outro as fotos estavam a sair todas mal outra vez, e não conseguia atingir os meus objectivos (dentro de cada foto), mas sentia que esse passo era muito importante, porque me permitiria tirar outro tipo de fotos, mais personalizadas e artisticas.

Hoje decidi experimentar mais um bocado, desta vez nos macros =) acho que já aprendi definitivamente a fazer macros, esperemos que na altura em que tenha de os fazer não me esqueça do que aprendi hoje.

Para quem não sabe, este é o meu porta-chaves xD

domingo, 9 de agosto de 2009

Puma da Florida

Recentemente o zoo pôs em exibição os dois pumas que adquiriram, um macho e uma femea, penso que esta aquisição é devido à conservação das especies realizada por todos os zoos, ou seja, esperemos que no próximo ano tenhamos crias =)

Eles encontram-se numa exibição antiga, mas com as condiçoes perfeitas para estes dois animais. Mas torna o meu trabalho mais dificil =S

As fotografias têm de ser tiradas de manha, por causa da luz que entra na jaula, de tarde ela encontra-se quase toda à sombra e os animais ficam muito escuros, os vidros estão sempre muito sujos, em parte devido aos animais e reflectem muito a luz, ou seja, tiramos fotografia a nós proprios ou as pessoas que estão a passar atrás de nós. As grades sao suficientemente grandes, mas estes dois não facilitam, ou estão muito perto da jaula e so apanhamos a grade ou estão em parte incerta e dificil de fotografar.

Recentemente descobri um local privilegiado do qual vejo a exibição quase de cima, mas o zoo colocou grades mais pequenas o que dificulta em muito a tarefa de fotografar, mas lá consegui tirar esta foto =)