É um dos meus animais favoritos, não só pela sua extrema
beleza, como também por todo o mistério que lhe está associado. São originários da zona
dos Himalaias onde existem menos de 10.000 indivíduos em liberdade. Existem apenas
duas subespécies de Panda-Vermelho, sendo esta a subespécie originária do Nepal (Ailurus
fulgens fulgens, Cuvier, 1825).
São pouco maiores que um gato doméstico, alimentam-se principalmente de bambu embora podem por vezes alimentar-se de ovos, pequenos insectos, entre outros. São animais solitários e nocturnos, encontrando-se activos desde o anoitecer até ao amanhecer, passando o dia escondidos a dormitar.
Foi classificado como Vulnerável pelo IUCN, mas a sua população continua a declinar devido à destruição e fragmentação do seu habitat, mesmo encontrando-se protegido por lei nos países da sua distribuição.
O seu primeiro instinto ao acordar, ou seja, a primeira tarefa do dia é cuidar do pêlo, tal como um gato doméstico. Assim que terminam, começam a patrulhar o seu território, realizando marcações de urina e com uma secreção produzida na sua glândula anal.
São excelentes trepadores e é normal observá-los a correr à procura de comida, quer pelo chão quer pelo topo das árvores. Utilizam as patas dianteiras para colocar a comida na boca (como se fosse um garfo) mas também para beberem água, isto é, colocam as patas dianteiras dentro de água e depois lambem as patas.
É considerado um fossil vivo e não é um urso como o Panda-Gigante, sendo um parente muito afastado do mesmo. Mas tal como o Panda-Gigante, eles não conseguem processar a celulose e por isso tem de ingerir grandes quantidades de bambo. Vivem até aos 10 anos de idade, e apenas se encontram durante a reprodução.
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