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Grifo (Gyps fulvus) |
Um dos locais que mais gostei de fotografar foi na Faia Brava.
Este local único torna-se ainda mais especial por ficarmos completamente
embrenhados na natureza. Sem luz ou água canalizada, mais concretamente sem os
problemas da sociedade moderna e sem as confusões ou stresse das grandes
cidades. Aqui estamos livres dos e-mails, do facebook e de tudo o resto. Quando
o sol se põem acaba-se a luz, não há um interruptor ao virar da esquina, e tudo
passa a ser feito com recurso a lanternas (nada de velas, pois há sempre o
risco de causar um incêndio desnecessário). É simplesmente brutal e mais do que
recomendado.
Relativamente à fotografia de vida selvagem, neste caso de
aves. A ATN (Associação de Transumância e Natureza) construiu um excelente
comedouro com abrigo fotográfico para aves necrófagas, ou seja, para abutres e
milhafres. No dia que tive oportunidade de utilizar o abrigo fotografei um
bando de grifos (Gyps fulvus) a alimentarem-se com as confusões habituais, um milhafre-preto (Milvus migrans) que descia quase a pique e apanhava um bocado de comida, preferindo comê-la em
pleno voo, e finalmente apareceu um britango ou abutre-do-egipto (Neophron percnopterus). Embora o
abrigo esteja um bocado de lado em relação ao sol (quando este nasce), o local
permite fotografias excelentes destas magníficas aves e usualmente muito perto
do abrigo.
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Milhafre-preto (Milvus migrans) |
Para mais informações deverá consultar o website da
ATN e a página sobre o Abrigo dos Grifos na Faia Brava.
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